A Inteligência Artificial (IA) é uma realidade que está mais presente em nossas vidas do que imaginamos. As instituições financeiras vêm utilizando a Inteligência Artificial há bastante tempo e de diversas formas para aprimorar seus serviços, melhorar a operação, personalizar o atendimento aos clientes e fortalecer a segurança. Instituições ao redor do mundo já adotam soluções baseadas em IA para aprimorar a experiência do cliente e agilizar processos internos.
Prova disso é a análise de um
levantamento divulgado no dia 25 de junho em São Paulo, que
revelou que mais da metade (52% do total) dos representantes de diversas instituições financeiras do Brasil planeja implementar mecanismos de Inteligência Artificial para detecção de fraudes.
Enquanto no Brasil os líderes de instituições financeiras preferem investir em detecção de fraudes (52%) e na avaliação de risco (49%), os demais países da América Latina priorizam a Inteligência Artificial para chatbots (assistente virtual que usa Inteligência Artificial para se comunicar com usuários de atendimento ao cliente) (54%).
A Inteligência Artificial é empregada em diversas aplicações como biometria facial, chatbots para tirar dúvidas dos clientes, automação de processos, inteligência cognitiva e detecção de fraudes. A IA generativa é uma tecnologia adaptável e que possibilita grande customização, podendo ser utilizada para as mais diversas finalidades. Há bancos utilizando a IA na prevenção à lavagem de dinheiro em tempo real, através de algoritmos de aprendizado que detectam ações suspeitas com precisão.
Durante a Febraban Tech, maior evento de tecnologia bancária da América Latina, o presidente da Febraban, Isaac Sidney afirmou que a Inteligência Artificial vai muito além de uma ferramenta tecnológica, uma vez que vai "redefinir e mudar negócios e como interagimos com o mundo". Além disso, ele disse que a Inteligência Artificial precisa ser íntegra, ética e desenvolvida com rigor.
Ainda segundo Isaac Sidney, o Banco Central deve dar a palavra final na regulação do uso de Inteligência Artificial pelos bancos porque é o regulador do sistema. Ele acredita que a regulamentação de IA no Brasil deve ser o menos invasiva possível para não bloquear a inovação e os novos serviços que virão a partir do uso da tecnologia.
Já o Banco Central Europeu (BCE) destacou a necessidade de monitorar e possivelmente regular o uso de Inteligência Artificial no setor financeiro para garantir a proteção dos consumidores e o funcionamento adequado dos mercados. Importante lembrar que a União Europeia formulou as primeiras regras do mundo para IA, exigindo que sistemas de IA de uso geral e de alto risco cumpram obrigações específicas de transparência e leis de direitos autorais.
A tecnologia possibilita maior segurança e agilidade em diversas operações, mas muita coisa ainda precisa ser discutida por questões éticas e legais. Se atualizar sobre estes temas é muito importante para que cada cidadão saiba escolher instituições financeiras que prezam pela segurança de seus dados e valores monetários.
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